A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) realizou, em duas semanas, uma das maiores ofensivas recentes contra a criminalidade no estado. A Operação Nexus resultou na prisão de cerca de 1,4 mil foragidos da Justiça, todos com mandados em aberto.
Os alvos foram localizados com apoio do Sistema de Gestão Operacional (SiGOp), plataforma digital que cruza dados e orienta o planejamento das ações. O balanço da operação mostra que os detidos estavam ligados a 5.069 ocorrências policiais anteriores, entre elas 896 por tráfico de drogas, 785 por furtos e 77 homicídios.
Entre os presos, um caso chamou a atenção: um homem já havia sido detido 40 vezes por crimes como roubo, tráfico, extorsão e lesão corporal. Se somadas, suas penas podem chegar a 219 anos e seis meses de prisão. Outros 139 detidos têm ao menos dez passagens pela polícia.
Estratégia e impacto
A operação envolveu as 19 regiões da PMMG, além dos Comandos de Missões Especiais (CME) e de Policiamento Especializado (CPE). A integração tecnológica permitiu aumentar em 21% a média diária de prisões com mandados.
De acordo com o porta-voz da corporação, capitão Rafael Veríssimo, a estratégia reflete a digitalização da polícia e a busca por maior eficiência na repressão ao crime.
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