A Polícia Militar de Minas Gerais deteve 25 pessoas durante a Operação Linha Segura, realizada entre os dias 21 de julho e 3 de agosto. O objetivo foi coibir o uso de linhas cortantes, como cerol e linha chilena, que se tornam ainda mais comuns durante o período de férias escolares.
A operação mobilizou equipes em diversas cidades do estado, com cerca de 1,8 mil ações fiscalizatórias, 2 mil pessoas abordadas e 760 locais vistoriados. Ao todo, foram apreendidos 142 rolos de linhas cortantes, que representam risco grave a motociclistas, ciclistas e pedestres.
🚫 Cerol é crime e pode matar
A PM reforça que fabricar, vender ou utilizar cerol ou linha chilena é crime, e os responsáveis serão responsabilizados criminalmente. A chefe do Centro de Jornalismo da corporação, major Layla Brunnela, reforçou o alerta:
“Quem utiliza esse material coloca vidas em risco. Seguiremos atuando com firmeza e contamos com o apoio da população para denunciar.”
📜 Lei estadual proíbe linhas cortantes
Em Minas Gerais, a Lei 23.515/2019 proíbe a comercialização e uso desse tipo de linha. O descumprimento pode resultar em apreensão, multas e enquadramento por crime contra a vida, de acordo com o Art. 132 do Código Penal ("Perigo para a Vida ou Saúde de Outrem").
A operação reforça um tema recorrente em períodos de férias e ventos fortes: o perigo que brincadeiras irresponsáveis representam para toda a sociedade.
📲 Denúncias podem ser feitas diretamente à Polícia Militar, pelo 190 ou nos canais oficiais.
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